Porque Choramos!
- Márcia Magalhães
- 22 de jul. de 2020
- 2 min de leitura
Atualizado: 29 de jul. de 2020

Quem alguma vez achou que o choro é sinal de fraqueza não conhece o poder de limpeza emocional que ele possui.
Choramos quando nascemos, choramos de tristeza, de emoção e até de felicidade. O chorar é uma das características da natureza humana, ligada a momentos de fortes emoções. Quando o sentimento já não cabe no peito é comum que ele se transforme em lágrimas.
O choro é uma expressão das nossas emoções. Há quem considere como uma demonstração de fragilidade interna. Crescemos ouvindo que não devemos chorar e ensinamos isso a nossas crianças. Ensinamos que emoções se engolem, que nunca se mostram, porém ninguém ensina o que se deve fazer com elas.
Mas o choro não é sinal de imaturidade ou de fraqueza, o choro é uma ação de limpeza emocional. Quando alguma emoção produz grande efeito em nós as lágrimas surgem para levarem com elas tudo que estava acumulado dentro de nós. O choro não precisa ser incentivado e nem recriminado, apenas compreendido em sua naturalidade. Há aqueles que não choram porque aprenderam a interagirem com seus sentimentos de outros formas, há quem não se permita chorar e outros que irrompem em lágrimas diante de qualquer episódio inesperado.
Chorar faz bem e não é nenhuma vergonha. É importante se permitir a esse impulso quando ele surgir, e desafogar as tristezas, decepções e dores acumuladas para deixar que elas saiam e assim possamos iniciar o processo de compreensão e superação desses sentimentos.
O choro é um sinal e por isso não termina em si mesmo. Quando as lágrimas secam é preciso procurar qual foi a sua razão e quando elas são frequentes analisar se elas não estão sendo um pedido de ajuda e busca por estabilidade emocional. Cada lágrima traz a sua mensagem.
Mas que acima de tudo que o choro seja uma atitude natural e sadia, que ele limpe o que for preciso, leve embora o que não é mais necessário em nós e abra espaço interno para os bons sentimentos e a leveza para viver em harmonia.
por @alexandro_gruber.
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